Poder de Decisao: como a autonomia no trabalho pode engajar times e atrair novos talentos

A relação entre empresa e colaborador tem mudado nas últimas décadas. Os profissionais das novas gerações não buscam apenas remuneração. Em um mercado de trabalho cada vez mais plural e conectado, as pessoas procuram trabalhar em empresas que têm um propósito bem definido e valores em comum, é preciso dar match.

Os profissionais têm voz para escolher onde querem estar

É com essa perspectiva que as empresas estão refletindo sobre cultura e valores. Criar um ambiente que oferece crescimento profissional, inovação e protagonismo é um desafio, porque é preciso se reinventar e mudar estruturas de trabalhos que são usadas desde o século passado. Fazer isso requer esforço, pensamento estratégico e projetos colaborativos. Portanto, ouvir as pessoas é o primeiro passo.

É apostando na autonomia do colaborador que o Unitutores, edtech com 14 anos de mercado, incentiva o time e tem atraído novas pessoas. “Trabalhamos para fortalecer uma cultura de autonomia e protagonismo. Abrimos espaço para que as pessoas possam pensar, propor e tomar decisões com mais liberdade. Essa também é uma forma de incentivar o senso de responsabilidade e a criatividade. Naturalmente, esse movimento também aumenta a produtividade,” explica Jaqueline Reis, Chief People Officer do Unitutores.

A edtech listou cinco ações que dão poder de decisão para o colaborador e podem ser aplicadas em iniciativas e projetos que já existem na maioria das empresas. Confira:

Kit de Onboarding

Ele é um clássico das empresas porque é uma forma amigável de dizer “seja bem-vindo”. Mas a companhia não quer padronizar pessoas. É o contrário, respeitam e valorizam as particularidades e isso começa justamente com o kit tripulante. Eles criaram a Qstore, uma loja virtual com itens que comunicam os valores e convidam as pessoas a escolherem quais itens são interessantes para elas. A pessoa escolhe entre caneca, desk pad, camisa, squeeze etc.

Você escolhe onde trabalhar

Em 2021 algumas companhias adotaram o Work Anywhere como modelo oficial de trabalho. Esse formato vai além do home office, porque entendem que o conceito de “home” é muito relativo. O que esperam é que as pessoas trabalhem de onde quiserem e se sintam mais confortáveis.

Horário flexível

A edtech entende que as pessoas são diferentes e vivem em contextos variados, sendo assim, não é interessante estabelecer o mesmo fluxo de trabalho para todos. O horário de expediente deve ser definido pela própria pessoa, considerando a rotina que ela leva e as necessidades do time. Trabalhar mais não quer dizer produzir mais. A ideia é ter uma rotina estratégica.

O horário flexível traz qualidade de vida, liberdade e, consequentemente, mais produtividade.

Feedback a hora que quiser

O feedback é um movimento que não obedece uma hierarquia organizacional. Qualquer pessoa, a qualquer hora e sobre qualquer projeto, pode pedir e dar um feedback por meio de uma plataforma que entrega indicadores para o colaborador e para a empresa. A prática reforça o protagonismo que as pessoas podem ter em suas carreiras e a importância de um time que trabalha em sinergia.

Benefício flexível

Nos últimos anos surgiram instituições com o conceito de benefício flexível que fornecem um único cartão, que pode ser usado tanto no mercado ou em restaurantes e conectado a bandeiras que aceitam a maioria dos estabelecimentos. Adotaram esse modelo e entenderam que além de proporcionar mais liberdade, também incentivam a autonomia e organização financeira de cada um.

Além disso, a empresa escolhida para implantar o benefício flexível dispõe de categorias como: home office, cultura, mobilidade e saúde, onde o colaborador é convidado a definir quais categorias são interessantes para ele. Um único cartão que vai da papelaria ao cinema, da farmácia ao posto de gasolina.

O que você achou? Siga o @Gerprodia no X para ver mais e deixar seu comentário e nos seguir para mais novidades.